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28 agosto 2017

Organização de arquivos escolares é tema de capacitação para servidores da Educação

 Curso promovido pela Unesp e Secretaria Municipal da Educação para profissionais de Emeis e Emefs

Em inúmeros documentos, de forma manual ou eletrônica, escolas guardam informações de relevância dos alunos e geram registros que podem ser acessados muitos anos depois. Mas que para que esses dados estejam seguros e acessíveis, é preciso organização. Em parceria com a Universidade Estadual Paulista, a Secretaria Municipal de Educação de Marília promoveu um curso para capacitar profissonas que atuam na área.

A formação, ministrada por docentes do curso de Arquivologia da Unesp, foi realizada em oito datas, sendo quatro encontros com servidores de Emefs (escolas municipais de ensino fundamental) e mais quatro oportunidades com funcionários lotados em Emeis (ensino infantil).

Participaram da capacitação cerca de 30 auxiliares de escrita e 39 auxiliares de direção. As aulas foram ministradas pelas docentes Telma Campanha de Carvalho Madio, Márcia Cristina de Carvalho Pazin Vitoriano, Natália Bolfarini Tognoli , Maria Leandra Bizello, todas doutoras, com vasta experiência.

Assistente técnica de Emei na Secretaria Municipal de Educação, Leila Regina Zilio Zambom destaca, entre os objetivos, a formação e qualificação de profissionais da área de educação na gestão de documentos, além da apresentação dos conceitos de tipologia documental, identificação, classificação e ordenação.


“Foram expostos ainda os conceitos e aplicação de conservação e preservação. Nessa formação, foi possível ainda relacionar a organização de documentos de arquivo escolares e a formação da memória escolar”, destacou.


O Secretário Municipal de Educação, professor Beto Cavallari, reformou que as universidades são parceiras estratégicas, para a excelência de ensino que o município deseja. As interfaces são diversas e a cooperação beneficia professores e alunos. 

“A Universidade e os servidores do ensino básico estão conscientes de que precisamos construir pontes, para que o conhecimento Acadêmico possa fluir por todos os ciclos da Educação Básica Municipal, e vice-versa”, disse Beto.

Além da Unesp, a secretaria de Educação de Marília mantém relacionamento institucional com todas as instituições de ensino superior da cidade. Parcerias já estão em andamento com a Unimar e o Centro Universitário Univem. 

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

25 agosto 2017

Secretário Beto Cavallari participa de audiência sobre a Base Nacional Curricular em SP

Professor Beto com dirigentes que representam a Undime/SP: Marialba Carneiro (São José do Rio Preto), Alberto Müzel (Itapeva) e Luís Miguel Martins Garcia (Sud Menuci)
Evento já passou por outras regiões do país; transmissão ao vivo via internet


O auditório da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, na Barra Funda, em São Paulo, recebe nesta sexta-feira (25, a penúltima etapa da Audiência Pública sobre a BNCC (Base Nacional Comum Curricular), promovida pelo CNE (Conselho Nacional de Educação). O secretário municipal da área em Marília, professor Beto Cavallari, participa das discussões.

O evento, que já passou por outras regiões do país, é também transmitido ao vivo via internet e tem como objetivo colher subsídios e contribuições para elaboração da norma instituidora da Base Nacional Comum Curricular, explica a organização do encontro.

Dirigentes, educadores e demais gestores pedagógicos do país participam do amplo debate. Além das manifestações nas audiências públicas, o CNE receberá documentos, com contribuições fundamentadas e circunstanciadas, elaborados por entidades representativas e por especialistas envolvidos com o tema da Base Nacional Comum Curricular.

A autoria deve ser identificada e qualificada. As contribuições devem ser enviadas por meio eletrônico para o endereço cne.bncc@mec.gov.br, até a data da última audiência pública, que acontece em Brasília no dia 11 de setembro.

A BASE 

Conforme nota do Ministério da Educação, a BNCC é um documento de caráter normativo que define o conjunto orgânico e progressivo de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da educação básica. 

A Base deve nortear os currículos dos sistemas e redes de ensino dos Estados, como também as propostas pedagógicas de todas as escolas públicas e privadas de educação infantil, ensino fundamental e ensino médio, em todo o Brasil. 

Ela vem sendo discutida desde 2015 em articulação e colaboração com estados, Distrito Federal e municípios, e foi entregue ao CNE em 6 de abril. O documento encaminhado pelo MEC ao Conselho Nacional de Educação refere-se à educação infantil e ao ensino fundamental. A proposta referente ao ensino médio será encaminhada posteriormente.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

‘Na pista Certa’ recebe população em geral no Ginásio da Santo Antônio neste sábado

Emdub de Marília participa da iniciativa no Ginásio
Parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e Fundación MAPFRE tem entrada livre para crianças

Neste sábado (26), o circuito do programa “Na Pista Certa” terá portões abertos no Cemeec – Centro Municipal Educacional, Esportivo e Cultural “Professora Neuza Maria Bueno Ruiz Galetti” – popular ginásio da avenida Santo Antônio. A iniciativa é executada pela Fundación MAPFRE em parceria com os municípios. De forma lúdica, na linguagem adequada, crianças recebem lições de trânsito brincando. Não é necessário fazer inscrição, basta comparecer das 08h às 15h.

Entre terça (22) e sexta-feira (25), o programa atendeu alunos do Ensino Fundamental das escolas que funcionam em período integral. A assistente técnica Leila Regina Zilio Zambom, articuladora da parceria, explica que a iniciativa é direcionada a crianças de cinco a nove anos.

A prática complementa esforços que, em Marília, fazem parte das atribuições da Emdurb (Empresa de Desenvolvimento Urbano e Habitacional de Marília). Agentes do serviço municipal que atuam no trânsito visitaram o circuito da MAPFRE, como experiência e interação.

“São realizadas experiências lúdicas e pedagógicas, realizadas em um espaço cenográfico, com estrutura modular e itinerante. Nessas atividades, eles aprendem brincando a importância da sinalização viária, das regras de convivência e de valores como solidariedade, respeito, inclusão e gentileza para a segurança e integridade de todos que estão no trânsito”, explica.

Leila destacou a importância da adesão do município, por meio do prefeito Daniel Alonso e do titular da pasta, professor Beto Cavallari, às ações realizadas em parceria com a iniciativa privada. Ações com fins educacionais, realizadas com organizações da sociedade civil, estão ainda mais frequentes.

PARCERIAS

Os programas “Jovens Empreenderes” (Sebrae), “Biblioteca Comunitária” (EcoFuturo/CPFL), bem como o “Pensar global, agir local” e “Implantando a cultura da pacificação nas escolas (Unimar), são exemplos de parcerias fortes em andamento, que geram benefícios aos alunos e educadores.

Leila explica que o programa “Na Pista Certa”, para sua execução, requer espaço adequado e interesse das Prefeituras, para o deslocamento seguro das crianças até o local e a inclusão da atividade como prática pedagógica.

O secretário municipal de Educação destaca as parcerias e importância da formação dos pedestres e futuros motoristas. “A mobilidade urbana e o trânsito na cidade são problemas de todos nós. Em parcerias com a Emdurb e as organizações da sociedade civil, buscamos qualificar ao máximo a educação das crianças com programas que impactam diretamente na formação do cidadão. Estamos muito agradecidos a Fundación Mapfre e ao prefeito Daniel Alonso, por mais essa conquista”, destacou.

Foto: Divulgação

22 agosto 2017

Ecofuturo promove oficina sobre educação socioambiental em Marília

Menino vive a descoberta da leitura, em biblioteca comunitária do Instituto Ecofuturo; ação chegou a Marília
Encontro é uma das etapas do projeto de implantação da Biblioteca Comunitária na EMEF Nelson Garibaldi, realizado pelo instituto com investimento da CPFL Energia e apoio da Prefeitura

O Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano Papel e Celulose, promove, na manhã desta terça-feira (23), no Bosque Municipal “Rangel Pietraroia”, uma oficina de educação socioambiental para cerca de 40 pessoas, entre educadores da Secretaria Municipal de Educação e representantes da comunidade do Conjunto Habitacional VI Comerciários II, onde está sendo implantada uma Biblioteca Comunitária na Emef (Escola Municipal de Educação Fundamental) Nelson Garibaldi, com investimento da CPFL Energia e apoio da Prefeitura.

Prefeito Daniel Alonso assina convênio para o programa
A formação, que foi recentemente incorporada como uma das etapas do projeto Biblioteca Comunitária Ecofuturo, reforça a integração entre as duas principais frentes de atuação do Instituto, educação e meio ambiente, e tem como objetivo promover o uso do ambiente natural como espaço educador interdisciplinar e para a promoção de leitura, estimulando a conexão entre as pessoas e a natureza e a reflexão sobre sustentabilidade. 

O secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari, destacou a atividade “A Educação ambiental provoca um impacto muito positivo em relação ao meio que nos cerca. Sensibiliza, para o mundo à nossa volta. Com essa experiência, nossos educadores e os integrantes da comunidade, multiplicadores dessa proposta, estarão ainda mais motivados”, destacou Beto.

Marcela Porto, superintendente do Ecofuturo, afirma que, com a iniciativa, o Instituto reitera a indissociabilidade dos temas educação e meio ambiente. “É no contato com a natureza que despertamos nossa consciência socioambiental e por meio da leitura acessamos conhecimento e desenvolvemos nossa imaginação. Ao conectarmos a criança com a natureza e o conhecimento, estamos construindo as bases para a formação de cidadãos responsáveis e, consequentemente, para a construção de um futuro mais sustentável”, afirma 

Atividades já começaram em escola da zona oeste da cidade
A oficina é destinada apenas ao grupo previamente inscrito e será ministrada por Michele Martins, responsável pelo Meu Ambiente, programa de Educação Socioambiental realizado desde 2010 pelo Ecofuturo. Com formato participativo, o encontro terá dinâmicas e reflexões para despertar o olhar dos participantes à promoção de leitura sobre e na natureza, apresentando o livro como um excelente instrumento para potencializar e incentivar a vivência em ambientes naturais. “O contato da criança com a natureza impacta todos os aspectos do seu desenvolvimento, inclusive a construção do respeito ao meio e de vínculos de qualidade com as outras pessoas. Alguém que tem esse contato desde cedo, se torna um adulto com mais consciência ambiental e com maior repertório sobre sustentabilidade. E a leitura contribui muito para essa formação”, explica Michele.

A Biblioteca Comunitária em implantação na EMEF Nelson Garibaldi atenderá a cerca de 300 alunos do Ensino Fundamental, Educação Especial e Supletivo, além da comunidade da região. A inauguração está prevista para dezembro deste ano e parte do acervo, composto por 1 mil livros de literatura, será dedicado ao tema meio ambiente. Além dessa oficina, os participantes já realizaram formações sobre Promoção de Leitura e Gestão de Biblioteca, também oferecidas gratuitamente pelo projeto.

Sobre o projeto Biblioteca Comunitária 

A aquisição de competências de leitura e escrita são a base para a educação de qualidade e desenvolvimento da consciência crítica. Com esta visão, o projeto tem como objetivo contribuir para a implantação e qualificação de política pública de leitura e de biblioteca, para a democratização do acesso ao livro, formação de leitores e a universalização de bibliotecas no País. Em parceria com o poder público, iniciativa privada e comunidade local, o Ecofuturo trabalha na implantação de bibliotecas em escolas públicas, abertas à comunidade, e no incentivo à promoção de leitura. 

Entre os destaques, 107 bibliotecas implantadas em 12 estados; média de 6 mil atendimentos por ano em cada unidade; quatro mil pessoas formadas nos cursos de Auxiliar de Biblioteca e Promotor de Leitura e realização de oficinas de gestão e sustentabilidade com representantes do poder público.

Sobre o Instituto Ecofuturo

O Instituto Ecofuturo, criado e mantido pela Suzano Papel e Celulose, acredita que é a partir da integração do homem com a natureza, do entendimento de sua relação com o todo, que a intenção se transforma em ação para mudar o presente e o futuro para melhor. Desde 1999, atua como articulador entre a sociedade civil, o poder público e o setor privado, buscando contribuir para a expansão da consciência socioambiental por meio do compartilhamento de saberes, práticas de cuidado e mensuração de impactos. Mantém projetos que contribuem para o fortalecimento da prática de leitura e pela conservação do meio ambiente. Para mais informações, visite www.ecofuturo.org.br.

Mais Informações 
Edelman Significa
Lara Mengatti – (11) 3066-7766 – lara.mengatti@edelmansignifica.com
Juliana Sampaio – (11) 3060-3157 – juliana.sampaio@edelmansignifica.com

Fotos: Prefeitura de Marília / Instituto EcoFuturo

21 agosto 2017

Educação firma parceria e recebe programa de Educação para o Trânsito no CMEEC

Equipe da Fundación Mapfre monta o circuito que será usado pelas crianças
Tem início nesta terça-feira (22), no Cemeec – Centro Municipal Educacional, Esportivo e Cultural “Professora Neuza Maria Bueno Ruiz Galetti” – popular ginásio da avenida Santo Antônio,  o programa “Na Pista Certa”, executado pela Fundación MAPFRE em parceria com os municípios. De forma lúdica, na linguagem adequada, alunos da Secretaria Municipal de Educação receberão lições de trânsito brincando.

Cerca de 1.300 alunos, matriculados em sete escolas, estão sendo contemplados. As atividades serão realizadas a partir desta terça-feira até a próxima sexta (25). No sábado (26), o espaço será aberto a todo o público. Não é necessário fazer inscrição, basta comparecer das 08h às 15h.

A assistente técnica Leila Regina Zilio Zambom, articuladora da parceria, explica que a iniciativa é direcionada a crianças de cinco a nove anos, que participam de experiências lúdicas e pedagógicas realizadas em um espaço cenográfico, com estrutura modular e itinerante.

“Nessas atividades, eles aprendem brincando a importância da sinalização viária, das regras de convivência e de valores como solidariedade, respeito, inclusão e gentileza para a segurança e integridade de todos que estão no trânsito”, explica.

Leila destacou a importância da adesão do município, por meio do prefeito Daniel Alonso e do titular da pasta, professor Beto Cavallari, às ações realizadas em parceria com a iniciativa privada. Ações com fins educacionais, realizadas com organizações da sociedade civil, estão ainda mais frequentes. 

Os programas “Jovens Empreenderes” (Sebrae), “Biblioteca Comunitária” (EcoFuturo/CPFL), bem como o “Pensar global, agir local” e “Implantando a cultura da pacificação nas escolas (Unimar), são exemplos de parcerias fortes em andamento, que geram benefícios aos alunos e educadores.

Leila explica que o programa “Na Pista Certa”, para sua execução, requer espaço adequado e interesse das Prefeituras, para o deslocamento seguro das crianças até o local e a inclusão da atividade como prática pedagógica. 

O secretário municipal de Educação destaca as parcerias e importância da formação dos pedestres e futuros motoristas. “A mobilidade urbana e o trânsito na cidade são problemas de todos nós. Em parcerias com a Emdurb e as organizações da sociedade civil, buscamos qualificar ao máximo a educação das crianças com programas que impactam diretamente na formação do cidadão. Estamos muito agradecidos a Fundación Mapfre e ao prefeito Daniel Alonso, por mais essa conquista”, destacou.

Foto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis



17 agosto 2017

Psicóloga autora de ‘Cadê os Limites?’ apresenta tema a educadores da rede municipal

Formação foi promovida pela equipe de supervisão das escolas municipais de educação infantil 

Com tantas transformações no ambiente social, a resposta à pergunta ‘Cadê os Limites?’ nunca foi tão difícil. A falta de limites para crianças e adolescentes é um desafio de pais, educadores e da sociedade em geral. Em face à sua responsabilidade, a Secretaria Municipal de Educação promoveu nesta semana um encontro de formação para diretores e coordenadores com o tema, título do livro das psicólogas Marília Candeloro Cunha e Alcione Candeloro Ricci.

Árvore ajudou a ilustrar as dúvidas dos educadores
 A atividade, explica a supervisora Ellen Alves Matsuchita, integrante da equipe pedagógica das Emeis (Escola de Educação Infantil), surgiu da necessidade apontada pelos próprios profissionais da rede. A formação contemplou diretoras e coordenadoras, que replicarão o conhecimento com os demais servidores, em cada escola.

Sem remuneração, a convite da Secretaria Municipal de Educação, Marília Candeloro apresentou o tema e explicou a importância dos limites, desde a infância. O poder do “não consciente” no momento adequado contribui para que o futuro cidadão seja pleno em sua formação e mais feliz.

A autora situou também as atribuições de cada agente, seja professor ou familiar, no processo que promove equilíbrio entre empoderamento e limites. Ela explicou a importância do diálogo entre família e escola, sendo que não pode haver substituição dos papéis.

Professora e psicóloga fala aos servidores da Educação
A diretora Donata Cássia da Silva, da Emei “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, lembra que a formação com esse enfoque já era aguardada com expectativa na rede. Como educadora, ela alerta que o limite deve existir desde o nascimento da criança, para estimular o respeito e o bom convívio.

Ela ressalta a existência, nem sempre harmoniosa, de uma dicotomia entre o que a escola ensina e o que a família transmite à criança. “Alinhar essa comunicação é um desafio, porque o profissional de educação não pode interferir nos valores da família, mas também não pode ser desautorizado pelos pais ou responsáveis de alunos que desconhecem limites”, afirma.

Para facilitar a oficina, foi utilizada uma árvore simbólica, em que cada escola teve a oportunidade de afixar previamente (como falhos), suas principais dificuldades e dúvidas em relação ao assunto. A ferramenta tornou a formação ainda mais dinâmica.

A OBRA

Lançado em Marília há dois anos, pela editora Novo Século, Cadê os limites? compila a experiência das psicólogas (especializadas em pedagogia) no atendimento a famílias. A obra conta a história de Juca, que vivenciou pouquíssimas frustrações durante seu desenvolvimento. Facilmente o “não” virava “sim”, favorecendo uma baixa tolerância às frustrações.

Pelas concessões excessivas, os limites não eram mantidos e a fala dos pais se perdia diante das insistências cada vez maiores de Juca. Essa situação propiciou a ele uma precária noção de causa e efeito, contribuindo para uma excessiva irresponsabilidade.
“Onde foi que nós erramos?”, pergunta a mãe de Juca; e é o questionamento que muitos pais se fazem quando constatam inadequações no comportamento dos filhos. Podemos e devemos fazer diferente. Vamos tentar? (resumo fornecido pela editora).

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Julio César de Carlis

Educação e Unimar firmam parceria; alunos da rede terão acesso a complexo universitário

Convênio amplia o projeto ‘Implantando a cultura da pacificação nas escolas: uma abordagem interdisciplinar’, já desenvolvido em escola do Ensino Fundamental

Assinatura de convênio ampliará parceria de sucesso entre a Unimar (Universidade de Marília) e a Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Educação. Além de receber acadêmicos nas escolas, para atividades voltadas à cidadania, crianças da rede também farão visitas e interações no campus universitário.

Secretário Beto Cavallari comemora a assinatura
Durante solenidade nesta semana, com a participação de alunos e educadores, a Unimar e a Prefeitura de Marília assinaram os convênios que definem os termos dos programas “Pensar global, agir local” e “Implantando a cultura da pacificação nas escolas: uma abordagem interdisciplinar”.

A iniciativa envolve, inicialmente, as Emefs (Escola Municipal de Ensino Fundamental) “Olímpio Cruz” e “Nelson Gabaldi”, localizadas, respectivamente, no Jardim Califórnia (zona oeste) e Santa Antonieta (zona sul). Acadêmicos e professores de vários cursos de graduação serão mobilizados 

Fernanda Mesquita Serva; da Unimar
Participaram do evento, para assinatura da parceira, a Pró-reitora de Ação Comunitária, Fernanda Mesquita Serva; o secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari; a chefe do Cejusc (Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de Marília), Juliana Raquel Nunes; as diretoras Samara Cristina Sossai (Olímpio Cruz) e Vanessa Cristina Passarelli (Nelson Gabaldi).

Com a institucionalização das ações, o próximo passo será expandir a proposta para outras escolas e envolver os demais cursos de graduação da universidade. Por meio da interação com os acadêmicos, as crianças são apresentadas a um novo universo, gerando uma troca de experiência enriquecedora.

HISTÓRIA

O projeto “Implantando a cultura da pacificação nas escolas” surgiu da necessidade de fortalecer as intervenções socioeducacionais no ambiente escolar. Os objetivos principais foram reduzir as ocorrências geradas por indisciplina, prevenir conflitos, reduzir evasão e promover a cidadania.

Samara, diretora da 'Olímpio Cruz'
A diretora da Emei Olímpio Cruz conta que o primeiro articulador da iniciativa foi o Pró-reitor de Pós-graduação da Unimar e Procurador da República, Jéferson Aparecido Dias. “Prontamente ele ouviu as nossas angústias e disse que poderia ajudar. Foi então que surgiu um movimento que tem gerado inúmeros frutos e motivado nossa comunidade escolar”, disse a diretora.

As ações contam com o apoio do Cejusc. A partir da assinatura do convênio, as atividades passam por processo de formalização, reorganização e ampliação do contato entre alunos e acadêmicos. A pró-reitora de Ação Comunitária destaca que a secretaria de Educação do município é uma grande parceira da Unimar, em inúmeras frentes.

“Temos a alegria de assinar mais um convênio que irá gerar serviços à população e proporcionar, aos nossos alunos, o contato necessário com a prática. Dessa forma, a Unimar cumpre seu papel na sociedade e avança na formação plena dos futuros profissionais. Agradecemos muito ao secretário Beto, um entusiasta da Educação, uma pessoa que acredita, sonha e realiza”, disse Fernanda.
Vanessa, diretora da 'Nelson Gabaldi'

Beto retribuiu o reconhecimento da universidade e lembrou que, em todo o país, o modelo de gestão mais eficaz e eficiente é aquele que valoriza as parcerias. 

“Estive recentemente em evento com gestores de Educação de todo o país. Os recursos estão cada vez mais curtos e não garantem resultados. A qualidade do ensino que oferecemos depende muito da nossa capacidade de articular parceiras. Em Marília, temos a Unimar, no nome da Fernanda, uma apaixonada pela Educação, como uma grande parceira”, destacou.

A solenidade terminou com uma atividade física das crianças, com estímulo ao equilíbrio, lateralidade e trabalho em grupo. “Vamos receber as crianças duas vezes por semana aqui no complexo esportivo da instituição, compartilhando de um ambiente propício a inúmeras experiências”, disse a coordenadora do curso de Educação Física da instituição, Regina Célia David Galvani.

Texto: Carlos Rodrigues
Fotos: Júlio César de Carlis

11 agosto 2017

Projeto ‘Mãos que falam’ ensina Libras para profissionais de Educação

Pro-reitora de ação Comunitária participou da aula inaugural
Unimar inicia capacitação; domínio do idioma amplia ferramentas de inclusão na rede de ensino

Cerca de 10% da população, estimam especialistas, utiliza um idioma que não precisa de som, para ser compreendido. A Libras (Língua Brasileira de Sinais) é mais que uma alternativa ou necessidade, é uma ferramenta de inclusão e cidadania. Para reforçar as práticas pedagógicas do Departamento de Educação Especial, a Secretaria Municipal de Educação e a Unimar (Universidade de Marília) firmaram parceria e iniciaram um curso para profissionais da área.

As aulas começaram nesta quarta-feira (09), no auditório da secretaria. Cerca de 100 servidores, entre professores, coordenadores, diretores, auxiliares de desenvolvimento escolar e outros profissionais, farão os estudos no projeto “Mãos que falam”.

Professor Feijão participou da abertura e destacou parceria
O curso é ministrado pela professora Célia Pavarini da Silva, docente de Língua Brasileira de Sinais da Unimar. Graduada em Direito, ativista pela inclusão, ela possui experiência na área de Educação, com ênfase em Libras, sendo referência na disciplina e na formação de falantes e multiplicadores.

A aula inaugural contou com a presença da pró-reitora de Ação Comunitária da Unimar, Fernanda Mesquita Serva, e do pró-reitor de Pós-graduação e Procurador da República Jefferson Aparecido Dias. O secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari, foi representado pelo coordenador de gestão da pasta, professor Joaquim Bento Feijão.

Falando com as mãos e o corpo; movimentos e expressão 
Na abertura, a supervisora do Departamento de Educação Especial da secretaria, Sabrina Alves Dias, destacou a importância de prover avanços, aos profissionais, em mais uma área de conhecimento para favorecer uma educação inclusiva de qualidade.

O educador e gestor Joaquim Feijão deu boas-vindas aos alunos. Ele agradeceu a parceria da Universidade e lembrou que o curso de Libras irá ampliar as frentes de formação que a secretaria já oferece para a capacitação integral da rede. Beto, em mensagem aos servidores, desejou boas aulas e lembrou que as parcerias fazem parte do modelo de gestão.

Professora Jaqueline Alzira dos Santos
Fernanda Serva destacou o trabalho da professora Célia, que, em extensão comunitária ou mesmo nas aulas regulares da graduação, tem gerado benefícios aos alunos da Unimar e à população em geral. “O trabalho em parceria, para nós, é fundamental. É desejo da nossa instituição que esse curso chegue a cada vez mais pessoas”, disse.

O Pró-reitor de Pós-graduação se declarou entusiasmado com o aprendizado de Libras e como a iniciativa gera impacto social. Ele já se comprometeu a prestigiar a formatura dos profissionais de Educação e incentivou o aprofundamento no curso.

Erli Sanches, Emei Meu Anjo
A professora Jaqueline Alzira dos Santos, da Emei Nelson Gabaldi, já atua na Educação Especial e fez questão de fazer o curso. “Minha formação é para o trabalho com alunos com deficiência intelectual. Ainda não tenho esse conhecimento específico. Ao término do curso, quero me tornar mais completa, como profissional”, disse.

Em todas as áreas houve grande interesse. Erli Sanches é auxiliar de desenvolvimento escolar na Emei Meu Anjo e também aderiu a Libras. “Gosto de desafios, de me envolver, de interagir”, afirmou.

QUEM É O DEFICIENTE?

Professora de Libras: Célia Pavarini
Já primeira aula, após as apresentações pessoais e fundamentos da disciplina e do curso, a professora Célia envolveu os alunos com as lições práticas. Ela explica que Libras não é uma linguagem, mas uma língua, ou seja, um idioma. 

Assim como a maioria das pessoas conhece uma ou duas palavras em língua estrangeira, também seria interessante, segundo a professora, que todos conhecessem os sinais que representam cumprimentos ou agradecimento, na língua da inclusão. 

“Para o convívio social faz muita diferença. Com um simples cumprimento em Libras, quebra-se imediatamente as resistências. Podemos descobrir pessoas maravilhosas, que desejam se comunicar e tem muito a transmitir com os sinais”, ensina Célia.

Mais informações sobre o curso na Secretaria Municipal de Educação podem ser obtidas pelo telefone (14) 3402-5300. Já a programação da Unimar para a disciplina e cursos livres estão disponíveis pelo telefone da universidade (14) 2105-4000.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

07 agosto 2017

Fonoaudiologia Educacional de Marília prepara participação em evento nacional

Marília Piazzi Seno faz apresentação a educadores; desafio interdisciplinar
Secretaria Municipal da Educação de Marília foi uma das primeiras a ter um fonoaudiólogo na equipe gestora

Área de conhecimento em franco desenvolvimento, a Fonoaudiologia Educacional tem destaque em Marília. Em setembro, acontece o XXV Congresso Brasileiro de Fonoaudiologia em Salvador e a expectativa é que o município seja representado, como um dos primeiros a ter profissional da área integrado à equipe gestora. A experiência local poderá, inclusive, concorrer à premiação.

A fonoaudióloga Marília Piazzi Seno, profissional da Secretaria Municipal da Educação de Marília há 16 anos e doutoranda em Educação na Unesp, explica que a proposta de trabalho é executada em parceria com os educadores da rede.

Os objetivos são contribuir para a promoção do desenvolvimento e da aprendizagem dos alunos; a melhoria da qualidade de ensino; o aprimoramento da comunicação oral e escrita e a identificação de situações que possam dificultar o sucesso escolar. Também são elaborados programas para favorecer e otimizar o processo de ensino e aprendizagem. 

“A Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia está recebendo trabalhos de todos o país para concorrer a prêmio. Como a Secretaria Municipal da Educação de Marília foi uma das primeiras a ter um fonoaudiólogo na equipe gestora queremos apresentar nosso trabalho e divulgar o nome da cidade”, disse a profissional.

O secretário municipal da Educação, professor Beto Cavallari Filho, lembrou da importância do trabalho multidisciplinar na educação. “A atuação colaborativa entre profissional especializado e educador contribui de forma positiva para o planejamento pedagógico, direcionando o olhar do professor e auxiliando no desenvolvimento do aluno”, destacou.

Segundo Beto, há uma valorização muito grande do serviço da Fonoaudiologia Educacional pelas escolas da rede, o que pode ser constatado pelo elevado número de solicitações de palestras e visitas às unidades.

FONO E ESCOLA

Marília explica que o fonoaudiólogo educacional pode atuar em todos os níveis e modalidades de ensino. Em locais como secretarias municipais, diretorias de ensino, empresas de assessoria, escolas públicas e particulares. 

“A procura por profissionais desta área tem aumentado significativamente, principalmente para ministrar cursos específicos de formação para professores do Ensino Fundamental sobre os transtornos da aprendizagem”, explica.

A inclusão educacional pode ter influenciado esse processo, explica ela. “O professor é cobrado para que atenda de forma igualitária todos os alunos, oferecendo as mesmas oportunidades de aprendizagem independente de suas limitações, mas não deve sentir-se sozinho neste processo, precisa de um apoio. Ter acesso às informações sobre as deficiências e transtornos e ser orientado sobre quais estratégias são indicadas para cada situação é indispensável para haja realmente uma inclusão destas crianças”, esclarece.

Atualmente, o trabalho feito pela fono na Educação de Marília segue diretrizes do Conselho Federal de Fonoaudiologia. O principal foco do trabalho é auxiliar no acesso ao currículo e na melhoria da qualidade de ensino, enfatizando a formação dos professores. 

“Minha atuação envolve palestras, visitas às unidades escolares, triagens, avaliações, encaminhamentos, orientações a pais, reuniões com profissionais de outras instituições, entre outras O fonoaudiólogo educacional não realiza atendimentos terapêuticos, a prioridade é a promoção da saúde”, explica.

Como especialidade recente, a Fonoaudiologia Educacional foi reconhecida em 2010. Atualmente são apenas 62 especialistas em todo país. Na Educação Infantil, a maior parte das dúvidas é com relação às trocas de letras na fala e, no Ensino Fundamental, as dificuldades e transtornos da aprendizagem.

Texto: Marília Piazzi
Edição: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

04 agosto 2017

Conselho Municipal de Educação visita obras; duas novas Emeis serão entregues

Secretário com conselheiros que representam diretores, servidores, pais e setores da Educação,



 Professor Beto Cavallari convidou o grupo; reunião in loco na ‘Flauta Mágica’ e ‘Catavento’ agradou conselheiros


A Secretaria Municipal de Educação de Marília promoveu, nesta quarta-feira (02), uma visita dos integrantes do CME (Conselho Municipal de Educação) às obras de duas novas escolas municipais na cidade. As unidades têm estrutura de berçários, para atender crianças de quatro meses a três anos, uma das faixas etárias com maior demanda na rede.

Convite foi feito pelo titular da pasta, professor Beto Cavallari, que acompanhou o grupo. Ele conta que, somadas, as Emeis Flauta Mágica e Catavento têm capacidade para 600 crianças em regime parcial.

As unidades estão localizadas, respectivamente, nas regiões oeste e sul da cidade, em áreas que receberam grande população nos últimos anos e necessitam das vagas. Marília já é uma das cidades com maior número de bebês matriculados em berçários no país, com número absoluto próximo a cidades como Londrina (650 mil habitantes).

A construção das novas escolas está contemplada no Plano Municipal de Educação, cumprido com rigor pela Administração Municipal. A presidente do Conselho e diretora da Emei Bem-te-vi, Fernanda Fernandes, afirma que a participação mais efetiva junto às ações da pasta era um anseio dos conselheiros.

Ela explica que a Secretaria Municipal de Educação é o órgão normativo. Já o Conselho tem funções deliberativas, atuando em parceria. São inúmeras atribuições, com destaque para a fiscalização do uso dos recursos financeiros.

“O secretário, desde o início, colocou-se de forma aberta e acessível, para que pudéssemos estar mais próximos. Nos reunimos regularmente para analisar documentos, dados contábeis, revisar papéis. O convite nos permitiu uma reunião diferente, muito mais prática”, disse Fernanda.

Localizada no Jardim Cavallari, a Emei Flauta Mágica está praticamente pronta para a instalação do mobiliário. Já a Catavento, no Nova Marília IV, ainda recebe acabamentos. A expectativa é que as duas unidades estejam funcionando para o início do próximo ano letivo.

Representante da classe dos professores no Conselho, a servidora Patrícia Felicíssimo, avaliou as instalações. “As escolas foram muito bem planejadas, com ambientes amplos, adequados para esta fase da criança, quando ela precisa de liberdade e segurança para explorar o espaço”, destacou.

O secretário Beto Cavallari destacou a gestão democrática na Educação e a valorização do CME e das instâncias deliberativas, que garantem voz à sociedade por meio da representação.

“O êxito diante dos desafios na área da Educação são frutos do diálogo e da parceria. Nosso cotidiano de gestão da Educação é muito intenso, e o Conselho deve ser um parceiro para fiscalizar e também legitimar as ações da Secretaria, quando vê e reconhece que estão sendo bem executadas. Estamos construindo uma relação democrática e com base no ser humano e na eficiência”, destacou o professor Beto.

Texto: Carlos Rodrigues 
Fotos: Júlio César de Carlis

02 agosto 2017

Prefeitura adita contrato para o transporte escolar e vai economizar R$ 1,5 milhão

Prefeito Daniel assina o contrato, com o novo percentual

 Governo do Estado aumentou participação em 74% do custeio; recursos economizados vão para manutenção da frota


Com economia de R$ 1,5 milhão aos cofres municipais para os próximos 12 meses, a Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Educação, manterá o transporte para cerca de 1.700 estudantes das escolas estaduais de Marília. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (02), pelo titular da pasta, professor Beto Cavallari. A participação do Estado subiu para 74% do custeio.

O termo aditivo no convênio, válido para o período 2017/2018, foi assinado pelo prefeito Daniel Alonso e pelo chefe da pasta no Estado, José Renato Nalini. Diariamente, a parceria garante ônibus para 878 alunos estaduais e vale-transporte para outros 862.

Beto, Fabiano (coordenador da frota) e o prefeito Daniel
Beto explica que o transporte escolar é assegurado por lei quando o aluno da rede estadual reside a mais de dois quilômetros do estabelecimento de ensino. O uso dos coletivos urbanos é um recurso possível para estudantes com mais de 12 anos.

O secretário destaca que o bom relacionamento institucional, mediante a parceria entre o governador Geraldo Alckmin e o prefeito Daniel Alonso, permitiu o novo percentual. “A participação do município passa agora para 27% do custeio total do transporte escolar dos alunos do Estado, uma proporção que consideramos adequada para que possamos equilibrar as contas e ao mesmo tempo manter o serviço com a qualidade e a segurança que os alunos necessitam”, disse o secretário.

FROTA


O coordenador de transportes da Secretaria Municipal de Educação, Fabiano Benedito Daquino, explica que os alunos do Estado são transportados por meio da frota terceirizada, contratada pela prefeitura mediante licitação.


Os recursos economizados com o aditamento, segundo ele, serão usados para a manutenção da frota própria. “Com gestão, a Secretaria de Educação recuperou dezenas de veículos este ano e estamos melhorando a cada dia. Foram adquiridas, no início deste ano, seis ônibus e sete vans que entrarão em operação já no segundo semestre”, lembrou o coordenador.

Diariamente, os motoristas da Secretaria Municipal de Educação e das terceirizadas transportam cerca de 4 mil crianças na cidade. O trabalho é feito por cerca de 100 condutores habilitados para o transporte escolar.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Divulgação

Entidades que oferecem reforço escolar recebem apoio da Educação e Desenvolvimento Social

Beto (Educação) e Vânia (Desenvolvimento Social) com as entidades

Secretários Beto Cavallari e Vânia Lombardi receberam dirigentes das instituições; adaptações visam cumprimento de legislações e melhoria da qualidade


Dirigentes de quatro entidades de Marília que oferecem reforço escolar, entre outros serviços, foram recebidos pelo secretário municipal de Educação, professor Beto Cavallari, e pela secretária de Desenvolvimento Social, Vânia Lombardi. A reunião nesta segunda-feira (31) teve como principal pauta o apoio do município para áreas importantes, como a alimentação das crianças e adolescentes.

O encontro contou com a participação do Irmão Agenor Lima da Rocha (Educandário), Giselda Maria Bernandini Oliveira (Comunidade Eurípedes Barsanulfo), Tammy Regina Gripa (Associação Amor de Mãe de Marília), Mariângela Boro e José Luiz Vieira, o Zezo (Juventude Criativa, antiga Juventude Católica).

Também atuaram, no assessoramento, o coordenador de gestão da Secretaria Municipal de Educação, professor Joaquim Bento Feijão, e a equipe da secretária Vânia Lombadi. O grupo discutiu, entre outras questões, ajustes para cumprimento da lei federal 13.019.

A legislação estabelece o regime jurídico das parcerias entre a administração pública e as organizações da sociedade civil, em regime de mútua cooperação. Também define as diretrizes para a política de fomento, de colaboração e de cooperação.

Beto explica que, um aspecto importante, é a gestão do apoio para a alimentação, que em Marília passará da Secretaria Municipal de Educação para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social. O desajuste, inclusive, gerou inclusive atuação do TCE-SP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo) em exercícios fiscais anteriores.

“Como outras questões, a alimentação escolar das entidades que oferecem reforço também precisava de uma medida administrativa corajosa. O que estamos fazendo chama-se gestão. Assim o município continuará oferecendo todo apoio possível e necessário para as organizações sociais, sem ferir a legislação”, disse o secretário.

O gestor parabenizou o trabalho das entidades e reforçou a importância da articulação entre o Poder público municipal e as organizações, visando a cooperação para a treinamentos, capacitação e qualificação de recursos humanos, tecnológicos e infraestrutura.

“São trabalhos sérios, feito por voluntários, com o envolvimento de muitos profissionais competentes. É desejo da Administração Municipal que haja transparência, respeito e muita afinidade entre as pastas envolvidas e as entidades da nossa cidade”, finalizou professor Beto.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis

01 agosto 2017

Servidores da Educação apoiam campanha contra o câncer infantojuvenil


Educadores organizaram estratégia para participar da ‘Ação Adote’ e colaborar com o McDia Feliz 2017

O combate ao câncer infantojuvenil, por meio da mobilização social, ganhou novos voluntários em Marília. Em apoio à Campanha McDia Feliz, alunos e servidores da Secretaria Municipal de Educação produziram e doaram 45 cofrinhos artesanais. O trabalho manual foi realizado em oficinas de artes em escolas de Educação Infantil (Emeis) e Fundamental (Emefs).

A campanha é coordenada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald e acontece em Marília desde o ano 2000. No início deste ano, a Santa Casa de Misericórdia teve novo projeto aprovado. A instituição mantém um setor oncológico para crianças e adolescentes, referência para 62 municípios pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Ao longo destes 17 anos, grandes avanços foram assegurados, como a implantação de especialidade oncológica (onco oftalmologia), reforma de área física e compra de equipamentos, estruturação de serviços no atendimento psicológico e odontológico, além da construção de uma casa para o Gacch (Grupo de Apoio As Crianças Com Câncer e Hemopatias), em parceria com o Tauste Ação Social.

ENVOLVIMENTO 

Mais de 100 voluntários da Secretaria de Educação participam. A supervisora Rita Borguetti, que integra a equipe pedagógica de Emefs, tornou-se voluntária após participar de uma oficina de sensibilização promovida para servidores. “A causa é muito importante e merece nossa atenção. Nos organizamos e rapidamente encontramos maneiras de ajudar”, conta.

A diretora substituta Simone Aparecida Masson, da Emei “Meu Anjo”, conta que as oficinas viraram diversão e motivaram toda a escola. “Arrecadamos as latas de leite vazias, mobilizamos novos voluntários e fizemos os cofrinhos no horário de folga. É uma forma muito simples de ajudar, mas acredito que haverá grande impacto, com cada um fazendo um pouco”, disse a diretora.

A coordenadora da campanha em Marília, Erica Legutcke, agradeceu a iniciativa dos servidores. Os cofrinhos artesanais serão destinados a outros voluntários, engajados na captação de recursos que serão convertidos em tíquetes da campanha.

Para ajudar, basta adquirir um tíquete (R$ 15,50) ou uma camiseta oficial (R$ 25,00).  “O McDia Feliz é contagiante porque toda a energia gerada na campanha vai produzir a cura do câncer. Graças a todo esse esforço, é assegurado em Marília o atendimento médico e o apoio psicossocial. Vidas são salvas. A secretaria de Educação deu um grande exemplo com essa iniciativa”, afirmou Erica.

O Secretário Municipal de Educação, professor Beto Cavallari, destacou que o voluntariado agrega valores e impacta positivamente no processo de trabalho. “Um profissional capaz de entender a importância de doar-se, de contribuir para uma causa social, é notadamente mais colaborativo, integrado e produtivo”, disse.

APOIO CULTURAL


A Prefeitura está entre apoiadores desde o início da campanha na cidade. Todos os anos, por meio da Secretaria Municipal da Cultura, o município participa do evento final da campanha (último sábado de agosto), quando são realizados shows de artistas voluntários na avenida Tiradentes.

Este ano, o Poder Público municipal também apoiará com o lançamento da campanha, marcado para o próximo dia 10 de agosto, no Teatro Municipal, onde será realizado um show do cantor Zeca Colares. Cada ingresso custa R$ 15,50 e será convertido em um tíquete da campanha, para doação do sanduíche Big Mac a crianças carentes. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3402-5559, na instituição responsável.

Texto: Carlos Rodrigues
Foto: Júlio César de Carlis