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31 maio 2013

Curso de leitura e estratégias de leitura

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O letramento literário enquanto construção literária dos sentidos se faz indagando ao texto quem e quando diz, o que diz, como diz, para que diz e para quem diz. Respostas que só podem ser obtidas quando se examinam os detalhes do texto, configura-se um contexto e se insere a obra em um diálogo com outros tantos textos. Tais procedimentos informam que o objetivo desse modo de ler passa pelo desvelamento das informações do texto e pela aprendizagem de estratégias de leitura para chegar à formação do repertório do leitor. 
Dessa maneira, na sala de aula, a primeira coisa a fazer é selecionar o livro que será lido e discutido pela turma. Já nesse momento, o professor precisa ficar atento ao processo de escolarização da literatura. São várias as instâncias de escolarização da literatura mencionadas por Magda Soares (1999), a começar pela biblioteca que determina rituais de leitura, como se deve ler, o que ler e em quanto tempo ler. A leitura e o estudo dos textos literários é, em sala de aula, outra instância da escolarização. Não podemos negar que essa escolarização pode acontecer de maneira inadequada quando a escola utiliza um texto literário, deturpando-o, falseando-o, transformando o que é literário em pedagógico. Para se evitar esta inadequação, alguns cuidados devem ser tomados, tais como privilegiar o texto literário e prestar atenção ao escolher um texto do livro didático, pois esse pode estar fragmentado, além do mais já se trata da transposição de um suporte para o outro. Devemos escolher o texto no seu suporte original, ou seja, o livro infantil. Respeitar a integralidade da obra também é importante, pois não podemos retirar ou saltar partes do texto que, por alguma razão, achamos inadequadas para nossos alunos.
Arquivo utilizado:
Assim, a partir do texto escolhido, o professor pode trabalhar com aquilo que Girotto e Souza (2010) chamam de Oficina de leitura – momentos específicos em sala de aula em que o docente planeja o ensino das estratégias de leitura. As oficinas começam com o professor lendo em voz alta e mostrando como leitores pensam enquanto leem. Segundo Harvey e Gouvis (2008), quando lemos, os pensamentos preenchem nossa mente, fazemos conexões com o que já conhecemos ou, ainda, inferimos o que vai acontecer na história. São as conversas interiores com o texto que está sendo lido e o que passa pela nossa mente quando lemos que nos ajudam a criar um sentido. 
Assim, tornar visível o invisível, ou seja, fazer com que os alunos percebam o que vem em mente quando leem é função do professor. A sugestão é que ele estabeleça em sua rotina não só momentos de leitura individual, mas também espaços em que molde o ato de ler. Para tanto, um texto deve ser escolhido e sua leitura em voz alta iniciada com interrupções do próprio docente que, ao perceber uma habilidade de leitura, a comenta e a exemplifica aos alunos.
De acordo com Pressley (2002), são sete as habilidades ou estratégias no ato de ler: conhecimento prévio, conexão, inferência, visualização, perguntas ao texto, sumarização e síntese
Claro que, ao ler, todas essas habilidades são colocadas em ação sem uma ordem específica, mas ao ensinar ao aluno tais mecanismos, o professor agirá didaticamente, explicando-os conforme surgem no decorrer da leitura do texto.
O conhecimento prévio é considerado por vários autores como a estratégia “guarda-chuva”, pois a todo momento o leitor ativa conhecimentos que já possui com relação ao que está sendo lido. Assim, antes de ler, as crianças geralmente acionam conhecimentos prévios que podem estar relacionados às ideias do texto. A atividade de acionar essas informações interfere diretamente na compreensão durante a leitura. Passar rapidamente os olhos pela história na pré-leitura, frequentemente, resulta na formulação de hipóteses baseadas no conhecimento prévio do leitor sobre o assunto tratado na narrativa e a forma como ele é abordado. Tais hipóteses representam o começo da compreensão dos significados do texto e serão confirmadas durante a leitura do livro.
A estratégia de conexão permite à criança ativar seu conhecimento prévio fazendo conexões com aquilo que está lendo. Assim, relembrar fatos importantes de sua vida, de outros textos lidos e de situações que ocorrem no mundo, em seu país ou sua cidade, ajuda a compreender melhor o texto em questão. 
Outra estratégia, a inferência, é compreendida como a conclusão ou interpretação de uma informação que não está explícita no texto, levando o leitor a entender as inúmeras facetas do que está lendo. Uma inferência é uma suposição ou uma oferta de informação que não está explícita no texto – algo como ler nas entrelinhas.
Quase de maneira espontânea, realizamos a estratégia de visualização, pois ao ler, deixamos nos envolver por sentimentos, sensações e imagens, os quais permitem que as palavras do texto se tornem ilustrações em nossa mente. Essa estratégia é uma forma de inferência, por isso tanto a visualização, quanto a inferência propriamente devem ser trabalhadas de maneira bem próxima. Ao visualizarmos quando lemos, vamos criando imagens pessoais e isso mantém nossa atenção permitindo que a leitura se torne significativa.
Ensinar os alunos a fazerem perguntas ao texto também auxilia na compreensão da história. Essa estratégia ajuda as crianças a aprenderem com o texto, a perceberem as pistas dadas pela narrativa e, dessa maneira, facilita o raciocínio. Os alunos podem aprender a perguntar ao texto e essas questões podem ser respondidas no decorrer da leitura com base no texto ou com o conhecimento do próprio leitor.
Já a habilidade da sumarização parte do pressuposto de que precisamos sintetizar aquilo que lemos, e para que isso seja possível é necessário aprender o que é essencial em um texto, ou seja, buscar a essência, separando-a do detalhe. Ao elencar aquilo que é importante na narrativa, o professor poderá mostrar ao aluno as ideias principais do texto, aumentando assim a chance de compreender melhor a história lida. 
Por fim, a estratégia de síntese significa mais do que resumir um texto, pois ao resumir anotamos as ideias principais de um parágrafo ou de um texto, parafraseando-o. A síntese ocorre quando articulamos o que lemos com nossas impressões pessoais, reconstruindo o próprio texto, elencando as informações essenciais e modelando-as com o nosso conhecimento. Ao sintetizar, não relembramos apenas fatos importantes do texto, mas adicionamos novas informações a partir de nosso conhecimento prévio, alcançando uma compreensão maior do texto. Fonte

30 maio 2013

UNIFORMES DE INVERNO

Os uniformes escolares de inverno dos alunos da Rede Municipal de Ensino já estão sendo confeccionados e serão entregues à Secretaria Municipal da Educação até o final do mês de junho.
Este é o segundo uniforme que os alunos receberão somente neste ano de 2013. 
Com isso, o Prefeito Vinícius Camarinha cumpre o compromisso assumido com a população durante a entrega dos uniformes de verão realizada no mês de fevereiro nas escolas municipais.
O uniforme de inverno traz uma novidade: será composto por 4(quatro) peças: Calça, blusa e duas camisetas de manga longa.
Primando pela qualidade, a Secretaria da Educação foi rigorosa nas especificações para a compra do produto, visando atender a real necessidade dos alunos. Também foi realizada consulta com um grupo de mães para aprovação do uniforme, levando em consideração: modelo, tecido, tamanho adequado, acabamento e conforto.
Serão 19.000 alunos beneficiados em todas as escolas da rede municipal.
Os uniformes, além de cooperar com o orçamento familiar, identifica, protege, organiza o espaço escolar e traz um ambiente de igualdade à todos os alunos.
Mais fotos:

Nossa o que é isso? De onde saíram todos estes deficientes visuais?

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Na verdade esta é mais uma atividade da Oficina de Deficiência Visual que aconteceu no dia 06/05/2013, na Secretaria Municipal da Educação.

Os professores Nelson, Maria Rosa e Maria Helena da CAP, realizaram uma atividade através da dinâmica utilizando venda nos olhos dos professores participantes da oficina. Deram uma volta no quarteirão da Secretaria Municipal da Educação. E com venda nos olhos tiveram a experiência de "NÃO VER PARA CRER!" e conhecer as dificuldades, de uma pessoa com deficiência visual, no caminhar. Andar sem ver para os deficientes visuais não é tão simples assim, pois enfrentam inúmeras dificuldades ao caminhar pela rua: placas na calçada; portões abertos; lixeira na calçada; buracos; etc

Coisas que, para quem enxerga, são sem importância, mas para as pessoas cegas, se tornam um verdadeiro obstáculo no seu dia a dia, colocando-as em risco.

Aprendendo a utilizar os sentidos remanescentes: ouvir o som, perceber a ventilação; identificar através do tato os tipos de calçadas, através do olfato saber quando estão perto de uma padaria, farmácia, etc...

Todo este treinamento possibilita a aquisição da sua autonomia.
Fotos da atividade:
Um Novo caminho...

Secretaria Municipal da Educação visita "Projeto Arrastão" em São Paulo

Pedagogia Social
Crianças e jovens em situação de vulnerabilidade social participam de programas socioeducativos de escolas públicas apoiados pelo Projeto Arrastão em parceria com a Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social. 

O principal objetivo da área é desenvolver cidadãos com opinião própria, visão crítica da realidade e capacidade para mudar suas próprias vidas. Crianças, jovens e adolescentes frequentam a organização participando dos programas da área pedagógica como: Educação Infantil, CCA, Arrasta-Lata, Arrastão em Coro e Programa de Formação de Jovens.
Arte e Cultura
O Projeto Arrastão incentiva a arte e a cultura entre crianças, adolescente e jovens. Com o objetivo de gerar autoconhecimento, inclusão social, mostrando caminhos para aguçar o conhecimento e a opinião crítica de cada um, a organização apóia e ajuda a manter programas como os núcleos de Dança, Teatro e Música, que fazem da arte um verdadeiro espetáculo.
O Arrastão em Coro é uma iniciativa do Projeto Arrastão criada em 2008. Crianças e adolescentes entram no universo do conhecimento e da prática musicais por meio do canto em grupo e, de forma lúdica, desenvolvem suas habilidades, senso crítico, estético coletividade, companheirismo, auto-estima e respeito mútuo. 

Integram o Arrastão em Coro, 80 crianças e adolescentes, entre meninos e meninas, de 8 a 14 anos. A metodologia de trabalho aplicada propõe incentivar os alunos por meio de brincadeiras que levam ao envolvimento, bem como à sensibilização musical trabalhada na Oficina Coral.
O Arrasta-Lata é uma iniciativa do Projeto Arrastão que utiliza a percussão como meio de aumentar o interesse dos alunos pela valorização do meio-ambiente. O grupo é formado por 60 crianças e adolescentes com idades entre 7 e 14 anos. 

Os jovens aprendem em oficinas de educação ambiental o valor da reutilização de materiais e são orientados a desenvolver os seus próprios instrumentos. Para isso, eles reaproveitam o que para muitos seria apenas lixo, como garrafas pet, calotas de carro, latinhas de refrigerante e óleo e também tambores de lata

No Arrasta-Lata os jovens também desenvolvem a habilidade com os instrumentos para aprimorar sua capacitação na arte musical. Além do respeito pela natureza, o projeto busca fortalecer a autoestima e a identidade étnico-cultural, através de um repertório musical que vai do baião ao samba.

Os alunos do Arrasta-Lata recebem aulas de informática, educação corporal, dança e realizam intervenções na comunidade, afim de identificar os problemas causados pelo acúmulo de resíduos.
O Núcleo de Dança nasceu em fevereiro de 2010 pelas mãos do ex-aluno do Projeto Arrastão, e hoje bailarino profissional, Rubens Oliveira. O projeto tem o objetivo de iniciar os jovens, entre 15 e 18 anos de idade, no desenvolvimento corporal e proporcionando uma aproximação maior com a arte e a cultura em geral. Os alunos recebem noções de presença de palco, expressão corporal e ritmos.
O Grupo Quereres é um grupo de teatro que nasceu como laboratório experimental com vivências e oficinas teatrais em 2005. A ideia surgiu de um curso promovido pelo Programa de Formação de Jovens dentro do Projeto Arrastão.

Na programação destinada a jovens de 15 a 21 anos de idade, atividades para desenvolver competências sociais e empreendedoras, além de proporcionar a troca de experiências com profissionais de diversas áreas como canto, dança, música, entre outras. Fonte
Projeto Arrastão - Núcleo Pélagos de Dança

A chapeira, ou cartão de pregas, é usada para guardar e expor as filipetas do nome. As crianças manuseiam a filipeta diariamente.
O quebra-cabeça.
O nome em letras maiúsculas aparece em cada pedaço e oferece a oportunidade para iniciar o emparelhamento da letra minúscula com a maiúscula.
O baú das letras 
O educador constrói um baú no qual cada criança guarda os dominós com as letras do seu nome.
Um pé de livros:

28 maio 2013

COMEM - Conferência Municipal de Educação de Marília

No dia vinte e quatro de maio, o município de Marília realizou a Conferência Municipal de Educação – COMEM - com o objetivo de debater o documento referência da CONAE 2014. O evento aconteceu nas dependências da UNIMAR – Universidade de Marília. 
Durante a Conferência foram discutidos os sete eixos para a CONAE 2014, cujo propósito é ampliar o debate público e garantir a participação dos diversos setores sociais (estudantes, pais, entidades sindicais, científicas, movimentos sociais, conselhos de educação, profissionais da educação, entre outros) nas discussões pertinentes à melhoria da educação brasileira.
Os sete eixos da CONAE 2014 são:
I. O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: Organização e Regulação
II. Educação e Diversidade: Justiça Social, Inclusão e Direitos Humanos
III. Educação, Trabalho e Desenvolvimento Sustentável: Cultura, Ciência, Tecnologia, Saúde, Meio Ambiente
IV. Qualidade da Educação: Democratização do Acesso, Permanência, Avaliação, Condições de Participação e Aprendizagem
V. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social
VI. Valorização dos Profissionais da Educação: Formação, Remuneração, Carreira, e Condições de Trabalho
VII. Financiamento da Educação, Gestão, Transparência e Controle Social dos Recursos
O público estimado foi de 500 pessoas de diversos segmentos e setores da sociedade, destacando a participação de representantes de cidades da nossa região (Cândido Mota, Paraguaçu Paulista, Canitar, Florínea, Parapuã, Iacri, Herculândia, Álvaro de Carvalho e Assis). 
A Conferência iniciou-se no período da manhã com o credenciamento dos participantes, a leitura, discussão e aprovação do Regimento interno. A palestrante Prof.ª Maria Conceição Aparecida Fornasari (membro do Fórum Estadual de Educação), abordou o tema: “O Plano Nacional de Educação na articulação do Sistema Nacional de Educação”. No período da tarde, houve o debate por eixos temáticos e a plenária geral com a elaboração do documento final: síntese dos colóquios. Em seguida, ocorreu a eleição dos delegados que irão representar o município de Marília na conferência Intermunicipal em Bauru, no mês de junho.

Curso sobre leitura e estratégias de leitura

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De todas as competências culturais, ler é, talvez, a mais valorizada entre nós. Em nossa sociedade, a presença da leitura é sempre vista de maneira positiva e sua ausência de maneira negativa. Inúmeros são os programas e as ações destinadas a erradicar o analfabetismo, com este verbo mesmo, pois não saber ler é uma praga e o analfabeto uma espécie que ninguém lamenta a extinção. De um adulto, aceita-se o fato de não saber realizar com os números as quatro operações, afinal na hora do aperto há sempre uma calculadora à mão, mas não a falta da leitura. 
Ler é fundamental em nossa sociedade porque tudo o que somos, fazemos e compartilhamos passa necessariamente pela escrita. Ao nascer, recebemos um nome e um registro escrito. 
Ao morrer, não é diferente. Precisamos da escrita para atestar nossa morte. Entre um ponto e outro que tece a linha da existência, somos crianças e os brinquedos, como o vídeo-game, demandam que saibamos ler. A televisão a que assistimos está repleta de palavras escritas, mesmo naquelas situações em que o locutor leu o texto, oralizando a escrita. As músicas que cantamos foram antes escritas. Tiramos carteira de motorista e precisamos conhecer as leis que estão escritas. Namoramos e trocamos as cartas pelos e-mails e torpedos para falar de amor com suas palavras truncadas. Casamos e temos filhos, assinamos contratos, seguimos instruções e lemos o jornal de domingo. A vida é, a todo momento, permeada pela escrita. 
Para entendermos como a escrita atravessa a nossa existência das mais variadas maneiras, criamos o termo letramento, ou seja, designamos por letramento os usos que fazemos da escrita em nossa sociedade. Dessa forma, letramento significa bem mais do que o saber ler e escrever. Ele responde também pelos conhecimentos que veiculamos pela escrita, pelos modos como usamos a escrita para nos comunicar e nos relacionar com as outras pessoas, pela maneira como a escrita é usada para dizer e dar forma ao mundo, tudo isso de maneira bem específica. Falando de uma maneira mais elaborada, letramento designa as práticas sociais da escrita que envolvem a capacidade e os conhecimentos, os processos de interação e as relações de poder relativas ao uso da escrita em contextos e meios determinados (STREET, 2003).
É porque as práticas sociais da escrita são diversificadas que, talvez, seja mais adequado falar de letramentos, assim no plural, para designar toda a extensão do fenômeno, ou mesmo de multi-letramentos, que procura abranger toda a complexidade dos meios de comunicação de que, hoje, dispomos (THE NEW LONDON GROUP, 1996). Vem dessa compreensão da pluralidade do letramento a extensão do significado da palavra para todo processo de construção de sentido, tal qual encontramos em expressões como letramento digital, letramento informacional, letramento visual, letramento financeiro, letramento midiático ou em expressão concorrente a exemplo do “numeramento”, usado para designar o processo de construção de sentido feito com os números e não as palavras. Fonte
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26 maio 2013

Eleição do FUNDEB

O Conselho Municipal de Acompanhamento e Controle Social do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação - Conselho do FUNDEB foi criado pela Lei Número 6600 de 26 de junho de 2007.
De acordo com artigo segundo da referida Lei o Conselho deve ser constituído por dezessete membros titulares e seus respectivos suplentes da seguinte forma:
I - Um representante da Secretaria Municipal da Educação
II - Um representante da Secretaria Municipal da Fazenda
III - Um representante da Secretaria Municipal de Economia e Planejamento
IV - Um representante da Procuradoria Geral do Município
V - Dois representantes dos professores da Educação Básica Municipal, sendo um de EMEI e outro de EMEF
VI - Dois representantes dos diretores das Escolas  Pública Municipais, sendo um de EMEI e outro de EMEF
VII - Dois representantes dos servidores técnico administrativo das escolas públicas municipais, sendo um de EMEI e outro de EMEF
VIII - Dois representantes de pais de alunos da Educação Básica Municipal, sendo um de EMEI e outro de EMEF
IX - Um representante do Conselho Municipal de Educação
X - Um representante do Conselho Tutelar
XI - Um representante dos Contabilistas
XII - Um representante do Conselho de Associações de Moradores de Marília - CAMOM
XIII - Um representante da OAB de Marília - 31ª subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil
Fotos: 

Reunião de professores coordenadores e diretores de EMEF e EMEFEI com a Professora Stela Miller - UNESP

Já na década de 1930, Vygotski (2000) denunciava: “Até agora, o ensino da escrita é proposto com um sentido prático restrito. Ensina-se à criança a traçar as letras e a formar com elas palavras, mas não se lhe ensina a linguagem escrita.” (p. 183, tradução nossa). Passados mais de setenta anos, esse pensamento ainda se mantém vivo nos corações e mentes de muitos educadores, que, em detrimento da compreensão que o aluno precisa ter da natureza da linguagem escrita, restringem-se ao ensino dos mecanismos pelos quais são feitas as combinações de letras permitidas pelo código de representação escrito de nossa língua, e com elas as palavras, as orações e, por último, os textos. Tudo isso é feito como se o texto, tido nesse contexto como ponto último da escala de aprendizagem da língua materna, fosse apenas o resultado de uma somatória das parcelas incluídas na sequência indicada. O código é o foco; a linguagem escrita fica à margem desse processo. A língua, como um sistema fechado de normas e regras, é apenas uma parte dessa aprendizagem; para além disso, está a exigência de que o aluno aprenda a forma pela qual esse sistema é utilizado para ele interagir com as outras pessoas, comunicar-se, expressar-se, marcar posições frente às demandas sociais, enfim, constituir-se como sujeito no processo de interação com o outro em seu espaço social de vida. 
Para explicitarmos essa questão, partimos do entendimento de que a linguagem é um instrumento de interação entre as pessoas, não importando qual seja a natureza desse instrumento — os signos verbais, as representações pictóricas, a música, as cores, as formas, os gestos, etc. O uso de qualquer um desses instrumentos em um processo interativo transforma as pessoas envolvidas em sujeitos históricos, que se influenciam reciprocamente no contexto das relações sociais das quais participam. Tal processo pode acontecer no nível das relações diretas, face a face entre os agentes da interação, ou de forma distanciada, tanto no tempo como no espaço, fazendo-se, para cada situação interativa, o necessário ajuste dos instrumentos.
Especificamente falando em linguagem escrita, a interação supõe um distanciamento entre sujeitos, uma vez que o processo de produção se faz, via de regra, em espaços e tempos diferentes daqueles que caracterizam o processo de recepção. Isso posto, compreendemos que, embora não haja contemporaneidade entre as ações dos sujeitos, a interlocução acontece no exato momento em que se encontram leitor e autor, intermediados pelos textos organizados em diferentes gêneros textuais, marcados por diferentes registros e veiculados por meio de distintos suportes escritos que são produzidos ao longo da história. 
Aprender a linguagem escrita supõe, então, dominar esse processo de interlocução, marcado pelo contexto sócio-histórico, cujo produto — o texto — cumpre uma função social e se organiza linguisticamente conforme exigências que lhe são próprias. Segundo Orlandi (1988), para que o aluno não seja apenas um enunciador de discursos alheios, mas um sujeito autor, é necessário ele “possa experimentar práticas que façam com que ele tenha o controle dos mecanismos com os quais está lidando quando escreve” (p.80). E isso vai muito além do aprendizado de regras e normas que organizam o sistema da língua, embora o inclua. Stela Miller
Temas abordados:
Teoria Histórico-Cultural
Ensino
Aprendizagem
Linguagem
Escrita 
Produção escrita: projeto para aprender a escrever textos.
Leitura
O trabalho do professor com a leitura
Leitura: um questionamento de textos
Alfabetização
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Vídeo indicado:

23 maio 2013

Secretaria Municipal da Educação promove Curso para Auxiliares de Escrita

Nos dias 06/03/13, 13/03/13 e 15/05/03, a Secretaria Municipal da Educação promoveu uma formação em serviço para os Auxiliares de Escrita das Escolas de Ensino Fundamental.
Nos referidos dias foram abordados os seguintes temas:
- O uso da Informática nas Secretarias das Escolas;
- Escrituração Oficial;
- Os Arquivos Escolares;
- Concessão de Bolsa Família;
- Atitudes e Habilidades Essenciais do Atendimento;
- Matrículas e Transferências de Alunos.
Os participantes receberam um documento sobre Escrituração Escolar elaborado pela equipe da Secretaria Municipal da Educação.
No final da formação, foram analisadas situações-problema que elucidaram as questões teóricas e práticas.
Fotos do encontro:

Professores da Rede Municipal de Educação realizam visita ao Projeto Arrastão em Campo Limpo na cidade de São Paulo

Nos dias 16 e 17 de maio, 12 professores de EMEI e 06 professores de EMEF acompanhados pela Secretária da Educação Profª Drª Fabiana Rodrigues Cruvinel e por Assistentes Técnicas de Área de EMEI e EMEF, realizaram uma visita ao Projeto Arrastão em Campo Limpo na cidade de São Paulo. 
Esta visita faz parte do Projeto: À Procura da Compreensão da Língua Escrita – ProCLE, mediado pelo Prof.º Dr.º Élie Bajard, educador francês, que desenvolve o mesmo, na Rede Municipal de Ensino de Marília, em parceria com a UNESP
Durante a visita, nossos educadores puderam observar como é implementada esta nova abordagem, em relação ao trabalho com a leitura e a escrita. Percebemos como é possível diminuir a “distância entre o que se diz e o que se faz”, como afirma o grande educador Paulo Freire
Ressaltamos a importância dessa atividade, como uma reflexão sobre a nossa prática, utilizando-se de fundamentos teóricos que favorecerão a transformação do nosso fazer pedagógico.
Conheça um pouco mais o Projeto:

22 maio 2013

Equipe Técnica-Pedagógica de EMEI realiza reunião com as coordenadoras das EMEIS, BERÇÁRIOS E EMEFEIS.

A Equipe Técnica Pedagógica da EMEI em parceria com a UNESP continua promovendo encontros onde está sendo realizado um estudo mais aprofundado sobre o aparato legal que rege a Educação Infantil, especialmente no que concerne às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil e também estudos sobre a Teoria Histórico- Cultural. 

Todos estes momentos de estudo vêm ao encontro com a proposta da Secretaria Municipal da Educação de Marília de proporcionar às crianças o pleno desenvolvimento e sua humanização e cabe citar aqui um dos palestrantes Dr. Vandeí Pinto da Silva cuja defesa é que 
“é primordial compreender a vinculação do trabalho com a educação, onde é imprescindível universalizá-la como atividade humana auto realizadora, podendo estar aí o gérmen de transformação social”. 
Fotos do encontro:

21 maio 2013

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO DA REDE MUNICIPAL PARTICIPAM DO CONGRESSO EDUCAR-EDUCADOR

O Congresso Internacional da Educação que acontecerá de 22 a 25/05/13, em São Paulo, com palestrantes renomados no campo nacional e internacional, contará com a participação de educadores da rede municipal de ensino. 

A Secretaria Municipal da Educação com o objetivo de proporcionar uma formação continuada dos educadores inscreveu 96 profissionais entre docentes, gestores e equipe técnica. 

A abertura oficial do mencionado Congresso contará com a presença do Exmo. Prefeito Municipal Vinícius Almeida Camarinha, representando todos os prefeitos dos municípios do interior do Estado de São Paulo. 

A atual administração, sob a liderança do Prefeito Vinícius Almeida Camarinha e da Secretária da Educação, Profª Dra. Fabiana Rodrigues Cruvinel estão investindo, prioritariamente, na formação continuada dos educadores, como forma de garantir a melhoria na qualidade do ensino. 
Confira a Programação:
Clique na imagem abaixo:

19 maio 2013

“COMEM” - Conferência Municipal de Educação de Marília

Preparação para Conae 2014
“COMEM” - Conferência Municipal de Educação de Marília
24 de maio de 2013
Local: Unimar – Universidade de Marília
Horário: 8h00 às 17h00
Cronograma 
COMEM- Conferência Municipal da Educação de Marília 
CONAE / 2014
Manhã 

8h00 às 9h00 – Credenciamento / Coffee Break 
9h00 às 9h15 – Atividade Cultural 
9h15 às 9h30 – Abertura Oficial do Evento 
9h30 às 10h30 – Palestra Magna de Abertura: “A CONAE e a construção do Plano Nacional de Educação” – Profª Conceição Aparecida Fornasari – Pesquisadora e Membro do Fórum Estadual da Educação. 
10h30 às 11h30 – Leitura e Aprovação do Regimento Interno 
11h30 às 12h00 - Divisão dos participantes para debate dos Eixos Temáticos 
12h00 - Encerramento das atividades da manhã. 

Tarde 
13h30 às 15h00 - Debate e Elaboração de Propostas por Eixo Temático e Eleição Prévia de Delegados. 
15h00 às 15h15 - Coffee Break 
15h15 às 17h00 – Plenária Geral / Eleição dos Delegados da Conferência Municipal para representação na Conferência Intermunicipal de Bauru. 
17h00 – Encerramento do evento

Eixos 
Eixo IO Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: organização e regulação – O Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional de Educação: organização e regulação. 
Eixo IIEducação e Diversidade: justiça social, inclusão e direitos humanos. 
Eixo IIIEducação, Trabalho e  Desenvolvimento Sustentável: cultura, ciência, tecnologia, saúde, meio ambiente. 
Eixo IVQualidade da Educação: democratização do acesso, permanência, avaliação, condições de participação e aprendizagem. 
Eixo V – Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social. 
Eixo VIValorização dos Profissionais da Educação: formação, remuneração, carreira e condições de trabalho. 
Eixo VIIFinanciamento da Educação: gestão, transparência e controle social dos recursos..

Fotos da reunião com diretores e organizadores do evento:

Fórum Regional de Educação Infantil

A Secretaria Municipal da Educação coordenou nesta sexta-feira, dia 17, das 8 às 17 horas, no anfiteatro da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o Fórum Regional de Educação Infantil, que contou com a presença de mais de 30 municípios das regiões de Marília, Assis, Pompéia e Presidente Prudente.

Esse foi o segundo encontro, quando educadores e pesquisadores da área debateram o tema Avaliação. Realizado a cada dois anos o evento é comandado por uma Organização Não Governamental (ONG) em parceria com a Unesp. O objetivo, reunir pessoas interessadas em lutar pelo direito das crianças à uma educação de qualidade, na faixa etária de zero a seis anos.

A primeira reunião aconteceu em maio de 2011, na cidade de Assis. 
“O evento é realizado a cada dois anos. Para Marília é um orgulho sediar um evento como este”, comentou a secretária Fabiana Rodrigues Cruvinel.
Ao final do encontro foi eleita a nova diretoria do Fórum. Os professores Marcelo Campos Pereira e Vera Lúcia de Moura Monteiro, da rede municipal de ensino, foram os candidatos por Marília.

A secretária destacou a parceria desde o início da nova administração entre a Prefeitura e a Unesp de Marília para a evolução do processo pedagógico. 
“Temos recebido todo o apoio do prefeito Vinícius para o investimento na estrutura. Um grupo de professores da rede está participando em São Paulo de uma integração com o renomado educador francês Elie Bajard. O objetivo é sempre melhorar a qualificação, para que haja o reflexo no ensino infantil e fundamental”, disse ao ressaltar também a retaguarda voluntária de especialistas da Unesp de Marília. Fonte
Fotos do evento:

Associação de Leitura do Brasil / Forum Desafios do Magistério

Os Fóruns Permanentes existem desde 2003. Visando o desenvolvimento cultural, social e econômico do país, eles foram concebidos para propiciar o intercâmbio de experiências e pesquisas feitas por profissionais e estudantes da Unicamp e profissionais de outras instituições da sociedade. Ou seja, os Fóruns Permanentes se caracterizam por ser um espaço de integração entre a comunidade interna da Unicamp com a comunidade externa à Unicamp.
Em 2011 foram tomadas duas medidas no sentido de otimizar a divulgação dos debates: os Fóruns passaram a ser transmitidos via Web, e os slides, resumos ou textos são apresentados e estão sendo organizados em uma biblioteca virtual.
Organizadores
FE – FACULDADE DE EDUCAÇÃO / PRO-POSIÇÕES

A Faculdade de Educação (FE) da Unicamp foi criada em 1972. Sua missão é desenvolver e realizar programas e projetos de formação de professores e pesquisadores em Educação capazes de atuar em todos os níveis e áreas da educação brasileira, a fim de atender a ampla demanda por profissionais da educação e contribuir para a melhoria do sistema educacional e a promoção da justiça social. Atualmente, oferece os cursos de graduação de Pedagogia e de Licenciatura Integrada em Física e Química. Seu programa de Pós-Graduação em Educação recebe estudantes das mais diversas regiões do Brasil e do exterior. Em 2012, a FE completou 40 anos de uma história de defesa da universidade pública, gratuita e de qualidade e da democratização do conhecimento. 
ALB – ASSOCIAÇÃO DE LEITURA DO BRASIL

A ALBA Associação de Leitura do Brasil é uma sociedade científica sem fins lucrativos; legalmente instituída desde novembro de 1981, em Campinas. É um espaço privilegiado de análise e crítica das condições de leitura no país e lugar de luta pela efetiva garantia do exercício da cidadania pela maioria excluída. A ALB congrega todas as pessoas que estão interessadas no estudo e discussão de questões relativas à leitura – pesquisadores, professores de todos os níveis, estudantes universitários, bibliotecários, jornalistas, editores, livreiros, historiadores etc. Prioritariamente suas ações são: a realização de Congressos, dentre os quais se destaca o COLE (Congresso de Leitura do Brasil), bianualmente na UNICAMP, e o Seminário Nacional “O Professor e a Leitura do Jornal”, o estímulo à organização e implantação de grupos regionais de estudos e pesquisas, apoiando seus trabalhos e facilitando a troca de experiências; a dinamização da Roda de Pesquisadores da ALB, a publicação de livros, revistas, cadernos e boletins, nos quais não apenas se expressam os pontos de vista da ALB, mas os dos estudiosos dos temas.
RAC – REDE ANHANGUERA DE COMUNICAÇÃO

A Rede Anhanguera de Comunicação é constituída por um complexo multimídia que envolve os jornais Correio Popular e Diário do Povo, Notícias Já, a Revista Metrópole, Gazeta do Cambuí, Gazeta de Piracicaba, Gazeta de Ribeirão, o portal Cosmo /on line/ e a Agência Anhanguera de Notícias, além da empresa Grafcorp. Atende a um mercado de mais de cinco milhões de consumidores que tem Campinas como cidade principal. Desde 1992, através de seu Departamento de Educação, desenvolve o programa Correio Escola, pioneiro no Estado de São Paulo, promovendo o prazer da leitura em salas de aula mediante o uso de jornais. Fonte

18 maio 2013

Palestra Internacional com o James Hunter (Autor do Livro O Monge e o Executivo )

Para refletir:
Trecho de O Monge e o Executivo, de James Hunter

Capítulo 1
As definições
Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.
MARGARET THATCHER

Reunião com Mediadores CONAE /2014

No dia 14/05 foi realizada reunião, na sede da Secretaria Municipal da Educação, com todos os Mediadores dos Eixos Temáticos da COMEM - Conferência Municipal de Educação de Marília /CONAE 2014. O objetivo do presente encontro foi a entrega do Documento Referência que irá nortear os debates nos eixos, além de definir com todo o grupo a dinâmica a ser aplicada no dia da Conferência.
Veja fotos da reunião