Ocorreu nesta quinta-feira dia 17/04/14 o primeiro encontro, deste ano, dos professores de educação física da rede municipal de educação de Marília. A reunião contou com a participação da professora Maria Luiza Salzani Fiorini - Doutoranda em Educação, na linha de pesquisa Educação Especial, pela UNESP - Marília. Possui Mestrado em Educação, na linha de pesquisa Educação Especial, pela UNESP - Marília, e Licenciatura Plena em Educação Física pela UNESP - Bauru. Desenvolve projeto de pesquisa relacionado à Educação Especial, Tecnologia Assistiva e formação de professores de Educação Física no contexto da inclusão educacional de alunos com deficiência.
O objetivo do encontro foi apresentar aos demais educadores da rede a conclusão da pesquisa realizada na EMEF Professor Américo Capelozza com a participação dos professores: Iurandi Lima Costa e Vanderléia Ricci intitulada: "Concepção do professor de Educação Física sobre a inclusão do aluno com deficiência"
Arquivo utilizado:
Fotos:
Segundo Beyer (2010, p.11) há “alguns anos atrás o quadro da educação especial encontrava-se muito claro”. Isto porque as crianças com algum tipo de deficiência eram atendidas nas escolas especiais enquanto as “ditas normais” iam para a escola regular, não havendo qualquer vinculo entre esses dois sistemas de ensino.De fato, a escola especial só veio a existir, porque o sistema escolar regular era incompleto, não era capaz ou não estava disposto a ensinar os alunos com deficiência. Isto acabou levando ao estabelecimento de uma cultura de que os alunos com deficiência não poderiam ser educados em nenhum outro lugar senão nas escolas especiais, sendo que o equivoco está na “reivindicação do monopólio pedagógico com estes alunos, na defesa da ideia de que a educação especial é o melhor ou o mais apropriado para eles” (BEYER, 2010, p. 15).
Porém, esta situação começa a mudar depois da Conferencia Mundial sobre necessidades educativas, realizada pela UNESCO, que aconteceu em junho de 1994, na Espanha e que teve como produto final a “Declaração de Salamanca”. O ponto chave da declaração está em reconhecer o princípio de igualdade de oportunidades de crianças, jovens e adultos com deficiência em todos os níveis de ensino, sendo uma obrigação de todos os países a inserção de políticas de inclusão de crianças com necessidades especiais em escolas comuns (MANTOAN, 1997).
Este documento dá ênfase à importância de um contínuo apoio a alunos especiais através de programas pedagógicos complementares, docentes especializados além de pesquisas de níveis regionais e nacionais para auxiliar na elaboração de tecnologias que venham a dar apoio adequado às necessidades educacionais especiais (BRASIL, 1997).
Nenhum comentário:
Postar um comentário