O que é ser criança? O que significa a infância?
Podemos iniciar essa incursão considerando três perspectivas: a criança, enquanto um ser genérico; a infância, como uma geração ou fase da vida; e as crianças, a partir do modo como vivem suas infâncias.
Infância é uma construção sócio-histórica e coletiva, ou seja, a infância é produzida pelo conjunto da sociedade a partir de ideias, práticas e valores, que se referem, sobretudo, às crianças, sendo que esses elementos são estabelecidos, difundidos e reproduzidos social e culturalmente.
Criança, representação social – ideal e universal –pautada em fases apropriadas de desenvolvimento infantil e formas de socialização que a caracterizam pela imaturidade e dependência.
Na atualidade, já se reconhece que as crianças têm suas necessidades, têm seus processos físicos, cognitivos, emocionais e características individuais – sexo, idade, etnia, raça e classe social – e têm seus direitos e deveres.
A compreensão histórica das ideias acerca das crianças e da infância exige entender duas questões: a) em qualquer época, a preocupação com elas e a educação delas sempre existiu, mas nem sempre foi da mesma forma; b) o conhecimento social construído acerca das crianças não se deu apenas na sociedade europeia.
Nos dias atuais a infância passou a ser reconhecida como uma geração que é parte da estrutura social, e as crianças, como atores sociais.
O que não foi sempre assim ...
Na Antiguidade como na Idade Média o cuidado com as crianças e a educação delas sempre existiram, mas certamente foram diferentes dos das épocas seguintes.
Houve época em que a criança era considerado um adulto em miniatura.
Quando falamos desse assunto, temos como parâmetro a concepção atual.
A história da criança contada por Philippe Ariès. No período de grandes transformações históricas, no caso, do século XII ao XVII, foco de localização de sua pesquisa, a infância tomou diferentes conotações dentro do imaginário do homem em todos os aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos, de acordo com cada período histórico. A criança seria vista como substituível, como ser produtivo que tinha uma função utilitária para a sociedade, pois a partir dos sete anos deidade era inserida na vida adulta e tornava-se útil na economia familiar, realizando tarefas, imitando seus pais e suas mães, acompanhado-os em seus ofícios, cumprindo, assim, seu papel perante a coletividade.
Rita de Cássia Luiz da Rocha. História da infância: reflexões acerca de algumas concepções correntes - UNICENTRO, Guarapuava-Paraná
Dinâmica da Tempestade
* 1º Precisamos de um COMANDANTE
* 2º Vamos organizar as cadeiras em círculo e deixar uma no meio para o comandante
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