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18 fevereiro 2013

Orientações sobre a Deficiência Visual

Para a compreensão deste tema, sugerimos um olhar que transponha a cegueira e qualquer outro impedimento visual. O que vamos conhecer através deste post é uma apresentação do que é oferecido como Atendimento Educacional Especializado a alunos com problemas visuais através da Secretaria Municipal da Educação de Marília, em que dois dos seus orientadores são professores cegos. Esta condição particular faz a diferença neste caso. Participaram deste encontro realizado nos dias 14 e 15 de fevereiro a equipe pedagógica das EMEFs: Paulo Freire, Nelson Gabaldi , Antonio Moral , Cecília Alves Guelpa, Governador Mário Covas e EMEI Bem te vi. 
A cegueira é uma alteração grave ou total de uma ou mais das funções elementares da visão que afeta de modo irremediável a capacidade de perceber cor, tamanho, distância, forma, posição ou movimento em um campo mais ou menos abrangente. Pode ocorrer desde o nascimento (cegueira congênita), ou posteriormente (cegueira adventícia, usualmente conhecida como adquirida) em decorrência de causas orgânicas ou acidentais. Em alguns casos, a cegueira pode associar-se à perda da audição (surdocegueira) ou a outras deficiências.
Muitas vezes, a perda da visão ocasiona a extirpação do globo ocular e a consequente necessidade de uso de próteses oculares em um dos olhos ou em ambos. Se a falta da visão afetar apenas um dos olhos (visão monocular), o outro assumirá as funções visuais sem causar transtornos significativos no que diz respeito ao uso satisfatório e eficiente da visão. 
Os sentidos têm as mesmas características e potencialidades para todas as pessoas. As informações tátil, auditiva, sinestésica e olfativa são mais desenvolvidas pelas pessoas cegas porque elas recorrem a esses sentidos com mais freqüência para decodificar e guardar na memória as informações. Sem a visão, os outros sentidos passam a receber a informação de forma intermitente, fugidia e fragmentária.
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Recomendações úteis 
• Sentar o aluno a uma distância de aproximadamente um metro do quadro negro na parte central da sala. 
• Evitar a incidência de claridade diretamente nos olhos da criança. 
• Estimular o uso constante dos óculos, caso seja esta a indicação médica. 
• Colocar a carteira em local onde não haja reflexo de iluminação no quadro negro. 
• Posicionar a carteira de maneira que o aluno não escreva na própria sombra. 
• Adaptar o trabalho de acordo com a condição visual do aluno. 
• Em certos casos, conceder maior tempo para o término das atividades propostas, principalmente quando houver indicação de telescópio. 
• Ter clareza de que o aluno enxerga as palavras e ilustrações mostradas. 
• Sentar o aluno em lugar sombrio se ele tiver fotofobia (dificuldade de ver bem em ambiente com muita luz). 
• Evitar iluminação excessiva em sala de aula. 
• Observar a qualidade e nitidez do material utilizado pelo aluno: letras, números, traços, figuras, margens, desenhos com bom contraste figura/fundo. 
• Observar o espaçamento adequado entre letras, palavras e linhas. 
• Utilizar papel fosco, para não refletir a claridade. 
• Explicar, com palavras, as tarefas a serem realizadas. Fonte

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