O acompanhamento deve estar na pauta de formação do coordenador, que é partilhada com os professores. A observação da aula é uma boa ferramenta formativa. Por meio dela, o gestor compreende os pontos fortes do docente, que podem ser potencializados, e entende as dificuldades didáticas dele, podendo orientá-lo melhor. Nas instituições em que o papel do coordenador como parceiro ainda não é claro, pode haver a resistência dos professores. Nesse caso, os docentes interessados podem se oferecer para ter as aulas observadas. Mais para a frente, o ideal é fazer o planejamento e um cronograma com a equipe, em que sejam estabelecidos o objetivo e o conteúdo da observação. As informações colhidas precisam ser partilhadas nos encontros coletivos, de forma ética e colaborativa. O acompanhamento da sala de aula deve ser fruto do compromisso formativo firmado entre o coordenador e a equipe.
Heloisa Ramos que escreve mensalmente na revista NOVA ESCOLA sobre prática pedagógica em sala de aula.
“O que me interessa fortemente (...) não é dar receitas, mas é propor desafios, é discutir aspectos que eu considero necessários e permanentemente presentes na prática docente, que eu chamei de saberes fundamentais.”
Paulo Freire
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