Amanda Polato
Especial para o UOL Educação
Especial para o UOL Educação
"O momento de se separar das crianças e colocá-las na creche ou pré-escola causa medo e insegurança, que são sentimentos legítimos", explica Gisela Wajskop, especialista em educação infantil e diretora do curso de pedagogia do Instituto Singularidades.
Décadas atrás, as crianças entravam mais tarde na escola, aos cinco ou seis anos, e a separação entre a mãe e o bebê era feita de forma mais lenta. "Hoje em dia, a quebra é muito rápida. Os pais até se sentem culpados por não poder passar mais tempo com o bebê", conta Wajskop.
O primeiro passo para a família ficar mais segura é escolher bem a escola. A diretora do Singularidades sugere que os pais não façam a opção só pela racionalidade: "Não adianta escolher uma escola bilíngue, mas com uma equipe na qual a mãe não confia".
Além de se sentirem bem atendidos e acolhidos, os pais precisam concordar com a proposta pedagógica e as regras da escola. "A criança percebe se o pai critica a escola o tempo todo", avisa.
Depois de escolhida a escola, vem um período de adaptação, tanto para as crianças quanto para os pais. (...)
Aos poucos, a confiança dos pais e do bebê na escola vai aumentando. Para isso, os especialistas recomendam que a parceria seja incrementada com muita conversa. Pais precisam ouvir a escola e vice-versa. Fonte
Nossas escolas de educação infantil e ensino fundamental, estão se preparando com muito carinho, responsabilidade e atenção para que essa adaptação ocorra da forma mais tranquila possível.