O Projeto Memória é uma tecnologia social de educação que pretende difundir a obra de personalidades que contribuíram significativamente para a transformação social, a formação da identidade cultural brasileira e o desenvolvimento do país. O objetivo da tecnologia social em educação é alcançar professores, alunos da rede pública de ensino, historiadores e formadores de opinião.
São desenvolvidos produtos educativos como a exposição itinerante que circula por centenas municípios brasileiros, o vídeo-documentário e o livro foto-biográfico que são dirigidos para bibliotecas públicas do País, além de um kit pedagógico, contendo almanaque histórico e guia do professor, destinado a 18 mil escolas públicas.
Em edições anteriores já foram homenageados o poeta Castro Alves (1997), o escritor Monteiro Lobato (1998), o jurista Rui Barbosa (1999), o navegante Pedro Alvares Cabral (2000), o ex-presidente Juscelino Kubitschek (2002), o sanitarista Oswaldo Cruz (2003), o sociólogo Josué de Castro (2004) , o educador Paulo Freire (2005) , a feminista Nísia Floresta (2006), o líder da Revolta da Chibata João Cândido (2008) e o Marechal Rondon (2009). Fonte
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“Sinto-me um pouco sem assunto todas as vezes que alguém me pede para contar minha vida. Por dois motivos: primeiro, porque minha vida é realmente pobre de acontecimentos, do ponto de vista da história de quadrinhos, da biografia política ou pitoresca; segundo, porque o que há nela de assunto já está contado tão claramente em meus livros, que não sobra nada para a conversa. Se sobrasse, não deixaria de aproveitá-lo para mais alguns versinhos... Minha poesia é autobiográfica. Até nem sei como costuma fazer tanto barulho em certos círculos. Podem não gostar dela por ser má, porém incompreensível, é exagero. É uma confissão, talvez a primeira forma de uma obra literária, obra ainda em bruto, insuficientemente transformada em criação artística. Assim sendo, quem se interessar pelos miúdos acontecimentos da vida do autor, basta passar os olhos por esses nove volumes que, sob pequenos disfarces, dão a sua ficha civil, intelectual, sentimental, moral e até comercial... [...]”
Entrevista concedida ao Jornal de letras em março de 1955.
O conhecimento da biografia do escritor, registrada não apenas em sua obra, ajuda a desvendar um pouco mais a história desse homem, que assumiu diferentes disfarces. A infância, a mocidade e a vida adulta foram vividas em diversos âmbitos: Drummond foi homem de família, esteve cercado por amigos, foi funcionário da burocracia brasileira, escreveu em jornais e revistas, publicou diversos livros (muitos mais do que os nove mencionados na entrevista de 1955), foi desenhista amador, participou de programas de rádio, frequentou o cinema e esteve em alguns filmes, tornou-se monumento após sua morte. Fonte
"A amizade é um meio de nos isolarmos da humanidade cultivando algumas pessoas".
Drummond, O avesso das coisas
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