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12 maio 2016

17ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã

Podem participar professores de arte de escolas públicas ou privadas. As inscrições finalizam no dia 22 de maio e devem ser feitas exclusivamente no site: www.artenaescola.org.br/premio.

Os premiados receberão 10 mil reais e as escolas nas quais esses projetos foram realizados também receberão a doação de um computador e uma câmera digital. Os vencedores terão ainda seus projetos educativos registrados em documentários produzidos pelo Instituto Arte na Escola e participarão de uma cerimônia de premiação, além de uma vivência cultural em São Paulo.

Todos os professores inscritos receberão via correio uma prancha em formato A3 com uma reprodução da obra "O Sol quente no sertão", de J.Borges e uma proposição poética para trabalhar em sala de aula.

Caso tenha dúvidas no preenchimento do formulário de inscrição, entre em contato conosco, de segunda à sexta-feira, das 10h às 19h, das seguintes formas:

Telefone: (11) 3103-8091

Atenciosamente,
Instituto Arte na Escola
O SOL QUENTE NO SERTÃO
A obra O Sol quente no sertão, 2016, de J.Borges, foi escolhida como referência artística para a criação da identidade visual da 17ª edição do Prêmio Arte na Escola Cidadã. A imagem foi gentilmente cedida pelo artista para a premiação.
“Eu me arranjo no dia a dia, no que vejo, no que sinto, no folclore, nas lendas. Tudo isso vai dando inspiração.” J. Borges.
Ficha técnica da obra
J. Borges. O Sol quente no sertão, 2016, xilogravura, 48 x 66 cm. Imagem cedida pelo artista.
J.BORGES
José Francisco Borges, 1935 – Bezerros/PE
Artista popular, xilogravador e poeta. Filho de agricultores, frequenta a escola aos 12 anos, apenas por dez meses. Realiza diversas atividades: é marceneiro, mascate, pintor de parede, oleiro etc. Em 1956, compra um lote de folhetos de cordel e começa a atuar como vendedor em feiras populares. Em 1964, escreve seu primeiro folheto, O encontro de dois vaqueiros no sertão de Petrolina, que é ilustrado pelo artista Dila, de Caruaru, e publicado pelo folheteiro Antonio Ferreira da Silva, que acompanhava J. Borges nas feiras do interior.

O folheto é um sucesso e vende cinco mil exemplares em apenas dois meses. Na segunda publicação, O verdadeiro aviso de Frei Damião sobre os castigos que vêm, J. Borges produz sua primeira xilogravura, inspirada na fachada da igreja de Bezerros. Com esse trabalho, tem início sua carreira como xilogravador.

A partir de 1970, começa a receber diversas encomendas de gravuras, o que fortalece sua obra e estimula a autonomia de suas gravuras em relação ao cordel. J. Borges continua escrevendo e produzindo cordéis por vinte anos e cria a gráfica Casa de Cultura Serra Negra, em Bezerros, na qual ensina o ofício a seus filhos. A xilogravura lhe dá projeção nacional e internacional: ele ilustra livros, como o Palavras andantes (LP&M, 1993), do escritor uruguaio Eduardo Galeano. Participa de diversas exposições; ministra oficinas e workshops sobre cordel e xilogravura. A partir da década de 1980, seu trabalho recebe prêmios que atestam a importância de sua contribuição como artista popular. Entre eles, o prêmio de gravura Manoel Mendive, na 5ª Bienal Internacional Salvador Valero, Venezuela, em 1995; medalha de honra ao mérito da Fundação Joaquim Nabuco, Recife, em 1990; medalha de honra ao mérito cultural, do Palácio do Planalto, Brasília, em 1999; e o Prêmio Unesco, em 2000. Em 2006, J. Borges passa a receber bolsa vitalícia concedida com a Lei do Registro do Patrimônio Vivo e é criado o Memorial J. Borges, em Bezerros, que assume as funções de ateliê, oficina e galeria.

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