É a combinação do aprendizado on-line com o offline, em modelos que mesclam (por isso o termo blended, do inglês “misturar”) momentos em que o aluno estuda sozinho, de maneira virtual, com outros em que a aprendizagem ocorre de forma presencial, valorizando a interação entre pares e entre aluno e professor.
Normalmente, a parte presencial prescinde de tecnologia. Nessa etapa, o professor ou tutor se torna responsável por propor atividades que valorizem a interações interpessoais. Aqui, o professor pode propor trabalhos que envolvam toda a turma ou pode dividi-la em grupos menores para a realização de projetos.
Já a parte do ensino realizada com o auxílio de recursos digitais permite que o aluno tenha controle sobre onde, como, o que e com quem vai estudar. Nesse sentido, os dispositivos móveis, como tablets e celulares, e a facilidade de utilizá-los em diferentes ambientes abriu o leque de possibilidades sobre onde esse componente pode ser desenvolvido: dentro da própria sala de aula, na biblioteca, no laboratório de informática e até em casa.
Apesar de serem momentos diferentes, o on-line e o presencial, o objetivo do aprendizado híbrido é que esses dois momentos sejam complementares e promovam uma educação mais eficiente, interessante e personalizada. Já há um esforço da academia e das instituições que estudam o ensino híbrido de categorizar as formas como ele vem se manifestando nas diferentes instituições de ensino que optam por adotá-lo.
Confira, a seguir, uma lista com alguns dos arranjos possíveis de combinação de ensino on-line e offline.
Rotação
Ocorre, normalmente, em uma disciplina específica, na qual os alunos rotacionam por modalidades diferentes de aprendizagem. Um dos formatos possíveis é que o professor monte “estações” com propostas diferentes. Em uma, parte dos alunos podem se dedicar ao ensino via plataformas digitais. Em outra, os estudantes podem estar desenvolvendo projetos em pequenos grupos. Em uma terceira, outro grupo de alunos pode estar com o professor, tirando dúvidas.
Flex
A plataforma on-line é a espinha dorsal desse tipo de ensino. Professores estão por ali, em maior ou menor proporção, tirando dúvidas que apareçam pessoalmente, para cada um ou para grupos pequenos.
Laboratório on-line
Uma plataforma on-line entrega o curso inteiro, mas num lugar físico. Frequentemente os alunos que participam do laboratório também têm aulas tradicionais. Fonte
Nesta quarta-feira 29-10-14 recebemos a visita do formador da Khan Academy Fernando Mello Trevisani e das instrutoras de informática Camila Carvalho e Maria Alessandra para socialização com nossas escolas das praticas realizadas na cidade de Salto Grande - SP.
A palestra abaixo foi apresentada pela Instrutora Camila Carvalho aos professores, professoras coordenadoras e instrutores de informática das EMEFs Américo Capelozza, Cecilia Guelpa, Nelson Gabaldi e Roberto Caetano Cimino (participantes do projeto piloto Khan Academy) sobre o trabalho do Grupo de Experimentações em Ensino Híbrido realizado junto a Fundação Lemann e Instituto Península o qual a referida instrutora faz parte.
Fotos do encontro:
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