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27 setembro 2013

Reunião com diretores e professoras coordenadoras de EMEF e EMEFEI

O CEREST REGIONAL/MARÍLIA com o intuito de Desenvolver ações para a prevenção do trabalho infantil e proteção ao trabalhador adolescente esteve hoje na Secretaria da Educação de Marília sensibilizando as diretoras das EMEF´S sobre o assunto. A ideia é despertar o olhar dos profissionais da educação sobre o trabalho infantil no âmbito educacional, para tal se fez necessário discutir conceitos da medicina do trabalho e do desenvolvimento biopsíquico tais como: ossificação, aparelho respiratório, aparelho digestivo, centro termorregulador, aparelho cardio vascular, pele e visão durante infância e adolescência. É importante lembrar que o trabalho dignifica, mas também pode adoecer e fazer sofrer e é por isso que se torna necessário garantir condições seguras para que os trabalhadores menores com idade entre dezesseis e dezoito anos possam exercer suas atividades, respeitando os limites já determinados pela legislação vigente.
Outra discussão iniciada para despertar esse olhar foi a desmistificação de alguns pensamentos conforme o exposto no quadro abaixo:
MITOS
VERDADES
“É melhor a criança trabalhar do que ficar na rua, exposta ao crime e aos maus-costumes”.
     As crianças e adolescentes que trabalham em condições desfavoráveis pagam com o próprio corpo, quando carregam pesos excessivos, são submetidos a ambientes nocivos à saúde, vivem nas ruas ou se entregam à exploração sexual.
“ Criança trabalhadora é sinônimo de disciplina, seriedade e coragem;a que vive em vadiagem se torna preguiçosa, desonesta e desordeira”.
O trabalho infantil gera o absenteísmo escolar e rouba da criança o tempo e a disposição de estudar. Disciplina e outros valores se aprendem junto à família e à escola.
“ Trabalhar educa o caráter da criança, é um valor ético e moral. É melhor ganhar uns trocados, aproveitar o tempo com algo útil, pois o trabalho é bom por natureza”.
A infância é tempo de formação física e psicológica; tempo de brincar e aprender. O trabalho precoce impede a frequência escolar e prejudica toda essa formação, inclusive a profissional... Antes de 14 anos, o direito resguardado é o de não trabalhar, e esse tempo deve ser preenchido com educação, com brincadeiras, com exercícios do direito de aproveitar a infância.
Fonte: Vilani (2007)
Esperamos que este seja o primeiro encontro de uma parceria que tende a se fortalecer pela importância dos atores envolvidos no dia de hoje.
Arquivos utilizados para devolutivas do SAREM:
23/09/13

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